Perdas de Processo… Como Eliminar e Melhorar os Resultados???

É típico das empresas brasileiras se atentarem às necessidades de eliminar despesas e reduzir custos apenas quando os resultados da empresa não são satisfatórios. E isso só se dá em tempos difíceis e de “vacas magras”.

Porque não se preparar durante o tempo de prosperidade e fartura?

Mas, o mais impressionante, ainda é que várias empresas adotam métodos arcaicos e obsoletos, originados na década de 60 e 70.  Você já deve estar se perguntando: “E que métodos são esses”? Como o próprio nome diz: Tempos e Métodos.

É a metodologia do uso de se mapear operacionalmente a execução de uma atividade e cada movimento, medir o tempo gasto utilizando-se um cronômetro. De posse destas informações, se faz uma proposta de alteração na execução e mede-se novamente pra ver o resultado obtido. Tacanho, obsoleto e pré-histórico.

Desculpe criar esta polêmica, mas em qualquer outro lugar do Universo Corporativo, devidamente evoluído e competente, sabe-se que a metodologia utilizada é a de medição de resultados. Metas X Resultados. E isso só é possível, mediante o desenvolvimento de indicadores, padrões de execução e ações corretivas/preventivas. É isso que dá resultado.

“Ah, mas nós tentamos e não deu certo”. Não foi a metodologia que não deu certo, foi a execução pelas pessoas envolvidas que não deu certo. Houve acompanhamento? Foi feito um piloto? Foram medidos os resultados? Estabelecidas ações? Os envolvidos foram consultados?

Quando se faz a consolidação da Qualidade da Gestão, seja operacional ou gerencial, através de padronizações, indicadores e análises críticas, invariavelmente os resultados são sólidos. Afinal, passa-se a ter domínio das informações, decisões são tomadas com mais assertividade, resultados pontuais ou estratégicos são tangíveis.

Mas, gosto sempre de ressaltar: “Um programa de Gestão da Qualidade ou Qualidade da Gestão, não uma ferramenta milagrosa para resolução de dificuldades de forma instantânea”. É uma estratégia empresarial de consolidação da forma de Gestão e alavancadora de resultados de progressão contínua e consistente que leva à perpetuação da Marca e dos Negócios!

E deve ser realizada em tempo de prosperidade, de forma que a Alta Direção entenda que Custos da Qualidade são Investimentos, que levam à redução dos Custos da Não Qualidade e que com o tempo, até os Custos da Qualidade (investimentos) são reduzidos e aí a Qualidade da Gestão passa a ser uma rotina diária!

A matemática é simples: Custos da Qualidade – (menos) custos da Não Qualidade = (igual) a melhoria da margem e rentabilidade!!! Sem milagres!!!    

Think about it!!!

Sérgio Cintra Feijó – Consultor em Gestão Empresarial, Palestrante, Conferencista e Professor em Diversos MBA’s no Brasil. Sócio Diretor da Elos – Conexão Empresarial.

Elos Conexão EmpresarialPor em 21 novembro, 2017