O que é mais caro? O custo da Realização ou da Não Realização?

O conservadorismo do empresário brasileiro chega a tal ponto de paralisia que o impede de fazer contas.

Afirma-se há anos, aliás, são verdades e não frases de impacto, que a falta de atitude dos tomadores de decisão pode levar uma empresa à morte por inanição.

Cautela é uma coisa e compasso de espera é outro!

Quanto custa não tomar a decisão de uma mudança, de um processo de melhoria, de um investimento em uma ferramenta inovadora? Quanto custa utilizar os mesmos métodos de 10, 20 ou 30 anos atrás? Quanto custa ter funcionários mau treinados e sem a qualificação necessária? Quanto custa ter que fazer as coisas às pressas por conta de uma pressão ou imposição normativa? Quanto custa amargar perda de vendas e de mercado porque o seu concorrente se antecipou e você ficou esperando o que iria acontecer?

Parece difícil fazer essa conta? Claro que não! Difícil é aceitar que todos os resultados dependem da falta de iniciativa e atitude.

Não quer dizer que só os corajosos, arrojados e até impetuosos tenham sucesso. De forma alguma quero dizer! Mas, as chances de sucesso são tão grandes quanto os riscos corridos!

Se o risco é grande, certamente, o retorno ou sucesso previsto é grande! Se o risco é pequeno, pode ter certeza, nada de tão fantástico será colhido. Quantas vezes me vi, esperando, esperando, esperando… no conforto inatingível (doce ilusão) da minha cadeira deliciosa em meu escritório, achando que sempre seria tudo absolutamente regular e previsível? Várias vezes. Assim como eu, certamente diversos profissionais já se pegaram pensando: “puxa que marasmo… preciso de um desafio”. E aí o desafio vem. Por vezes não em forma de projetos grandiosos, mas de tomada de atitudes para enfrentar e superar dificuldades.

E nesse momento? Você paralisa ou toma atitude? Diz: “vamos levantar todas as informações necessárias, estudar a viabilidade e tomarmos uma decisão”. Ou diz: “vamos ver”. E por conta desta dessa última expressão, passam dias, meses…

Sua empresa perdeu mercado? Mas, o seu concorrente fez! E não adianta jogar a culpa nas estrelas. A culpa é sua!!!

Conclusões não precisam ser tiradas neste pequeno texto, pois o objetivo nem é chegar a uma conclusão. Mas, levar a uma reflexão de como podemos deixar a crise para o Governo, deixar de transferir o tempo todo, nossas responsabilidades e não estar tão dependente de fatores externos. Minimizar ou eliminar esses fatores, fortalecendo os internos. Sermos mais inovadores e competitivos!

O Conservadorismo inibe a competitividade e impede o Sucesso!

Think about it!!!

Sérgio Cintra Feijó – Consultor em Gestão Empresarial, Palestrante, Conferencista e Professor em Diversos MBA’s no Brasil. Sócio Diretor da Elos – Conexão Empresarial.

Elos Conexão EmpresarialPor em 7 fevereiro, 2017