Gestão da Qualidade mudou para muito melhor!!

Calma!!! Você não perdeu tudo o que fez ou que tem, ou mesmo, tudo que investiu. Não, a Gestão da Qualidade não deixou de existir. O que deixou de existir é o velho modelo de se fazer Gestão da Qualidade.

Como disse Heráclito (Filósofo Grego): “Nada é permanente. Só a mudança”. E justamente, a Gestão da Qualidade também tem que mudar.

O que acontece é que a Gestão da Qualidade é uma ferramenta que promove a melhoria contínua em função do que a demanda de mercado sinaliza, fazendo com que as empresas se adequem para atender à adequação ao uso e se prolongar competitivamente, mas a grande maioria das empresas ainda não aprendeu como.

Pra falar a verdade, a grande maioria das empresas no Brasil, ainda não sabem nem a diferença entre Controle de Qualidade e Gestão da Qualidade.

Então, tendo por base que a Gestão da Qualidade interfere diretamente na Qualidade da Gestão, o que estamos vendo acontecer naquelas empresas que consideramos visionárias e competitivas? Estas empresas entenderam que a Gestão da Qualidade é muito mais do que padronizar, gerar registros e atender a um padrão de referência para uma certificação. Entenderam que é um B.I. (Business Inteligence) dos mais poderosos.

Quando temos processos bem definidos, pessoal qualificado e registros (estatísticas) nas mãos, ou seja, disponíveis, então, temos tudo para gerir uma empresa com competência.

São os registros (físicos ou eletrônicos) que através dos indicadores apontarão o desempenho de cada Área em concomitância com o desempenho externo da empresa no contexto empresarial. E são esses dados e informações, devidamente analisados criticamente, que geram ações preventivas e corretivas com metas, responsáveis, prazos, medições que garantirão o alcance de objetivos, reposicionamento da empresa ou de um produto, lançamentos de novos produtos e serviços, reduções de custos e eliminação de despesas e tantos quantos forem necessários.

Mas, dá pra fazer milagres?  Estes indicadores, registros e informações farão tudo melhorar? Claro que não. É a base para o desenvolvimento de estratégias em seus mais diversos níveis e melhoram a assertividade da tomada de decisão. Sem informações ou de baixa qualidade, erros absurdos e estragos podem ocorrer de forma irreversível.

Mas, sem informações, ou melhor, sem inteligência não medimos, não sabemos o que acontece interna ou externamente. Nos tornamos frágeis e apáticos para reações, não gerenciamos, perdemos competitividade e a morte é inevitável.

Então, não perca mais tempo. Estabeleça metas, indicadores, messe (com registros físicos ou eletrônicos), investigue a causa do fracasso e do sucesso, corrija o errado, potencialize o positivo, crie painéis, utilize ERP’s, premie e reconheça. Mas, saiba que inteligência é a arte de saber usar as informações e não de tê-las.

Think about it!

Sérgio Cintra FeijóPor em 12 setembro, 2016