Cooperativismo – Esse é o modelo!

É da natureza humana a competitividade. Desde a concepção, a luta pela sobrevivência ou liderança, é inerente ao homem. Entretanto, ao longo da história da humanidade nota-se que grandes realizações e feitos nunca foram obras do ‘‘exército de um homem só’’.

No início da década de 80 (século XX), o meio acadêmico discutia qual seria o modelo socioeconômico e político que seria aplicado no século seguinte. Capitalismo ou socialismo?

E defendia-se que haveria uma revolução gerencial, em que as grandes corporações ditariam as regras através do poder econômico e assumindo o papel social que o governo exerce deficientemente.

Em meio a esses modelos, evidencia-se o fortalecimento do cooperativismo. Esse modelo, que nasceu em meados do século XIX, possui características extremamente modernas. Por que atuais e modernas? Porque o cooperativismo consegue extrair o que existe de bom no capitalismo enquanto gerador de negócios e lucros, com o que existe de bom no modelo social democrata que é a preocupação com o atendimento dos interesses sociais.

O cooperativismo capacita e qualifica os participantes, apóia e dá sustentação na geração de riquezas, bem como cria auto-sustentabilidade para o desenvolvimento social.

Se trabalharmos o sentido de cooperativismo em sua essência, certamente a sociedade passará por uma mudança cultural, vivendo os benefícios da correção dos desníveis sociais e injustiças que trarão uma convivência harmoniosa e colhendo os frutos de um país com melhores indicadores de desenvolvimento humano, redução do analfabetismo e violência urbana.

O cooperativismo liberta o homem do individualismo e direciona para a coletividade, que aí sim, gera grandes obras.

Sem discursos demagógicos ou utopias, o cooperativismo administrado de forma completa, demonstra que há um terceiro modelo socioeconômico e político que com competência faz acontecer o que todos nós esperamos: um modelo prático e aplicável, onde nenhuma verdade seja absoluta.

‘‘Nem capitalismo, nem socialismo. Mas sim, cooperativismo’’. Um grande exemplo que vem de um grande Estado como o nosso, que prova que o Brasil tem uma alternativa de se projetar no cenário mundial como desenvolvido e justo.

SÉRGIO CINTRA FEIJÓ é Consultor Empresarial em Gestão da Qualidade, Compliance Gestão Estratégica, Palestrante, Congressista e Professor pós-graduação e MBA’s.

 

Fonte: http://www.bonde.com.br

Sérgio Cintra FeijóPor em 25 janeiro, 2021